domingo, 21 de outubro de 2012

OFF TAP: Caio Nunes no Laboratório da Dança!!!


Caio Nunes no Laboratório da Dança!!!


De 7 a 11 de janeiro de 2013

 Musical  Jazz das 12h às 14h

Modern Jazz das 19h às 21H

 Últimas vagas!!! Reserve a sua pelo 
(51) 32282166

sábado, 13 de outubro de 2012

Tabuleiro aos Cubos - Faça você mesmo!


O QUE: Espetáculo de Grupo Etoille (sapateado americano com estética única, na opinião pessoal deste blogueiro que vos fala)
QUANDO: Dia 17 de Outubro, às 20h.
ONDE: Teatro Renascença


Remontagem do espetáculo apresentado em junho de 2010. O Grupo Étoile conta hoje com um elenco de 10 bailarinos e apresentará novas coreografias em única apresentação no Teatro Renascença em Porto Alegre. O espetáculo tem duração de 1 hora e os ingressos são vendidos na bilheteria do Teatro 1 hora antes da apresentação. O valor é de R$ 10 inteira / R$ 5 meia (estudantes, classe artística, maiores de 60). 
Contamos com sua presença! Venha fazer parte deste microtabuleiro!

(fonte:http://www.facebook.com/events/322614571169839/)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Técnica e Sensibilidade


            Acredito que, quando se aprende Sapateado Americano (ou talvez qualquer instrumento ou forma de dança) existe um caminho entre o conhecer um determinado movimento - aprender o shuffle, por exemplo - e o torná-lo meu, apropriando-me dessa técnica de forma que ela passe a ser algo significativo para a minha sensibilidade, um movimento que ajude o meu interior a se expressar. Dito de outra forma, saber executar o shuffle não implica necessariamente saber "o que ele quer dizer" (nesse “querer dizer” tão subjetivo e particular com que as notas musicais ou as cores, por exemplo, podem querer dizer alguma coisa).
            Creio que existe uma caminho desde a técnica até a sensibilidade. Talvez para alguns temperamentos esse caminho seja natural, óbvio, até trilhado de forma inconsciente. Para outros pode ser algo que passe longe de ser uma experiência concreta, ou que seja mesmo algo sem maior importância. "Certos" e "errados" a parte (existe isso em arte?), o que me fascina neste caminho é a possibilidade de me aproximar tanto e tão sensivelmente da técnica que ela se torna uma segunda (primeira?) voz minha, uma com a qual posso cantar com toda a desenvoltura, e que me permita me expressar mesmo, intensa e pessoalmente.
            Acho que muito do que costumamos perceber como “estilo particular” nos grandes mestres nada mais é do que o jeito único com que cada um assimilou a técnica (linguagem, herança!) segundo sua sensibilidade particular, como a filtrou de forma a torná-la uma ferramenta da expressividade, e não um obstáculo a ela. O sapateado é uma forma de arte que, abençoadamente, celebra de forma saudável essas diferenças, essas singularidades, e permite a cada um estabelecer suas preferências nesse sentido (compare Jason Samuels Smith a Diane Walker, duas referências incontestáveis, dois artistas admiradíssimos, e tão diferentes um do outro como, digamos, um lutador de jiu-jitsu e uma bailairina clássica).  
            Sobre tudo isso, meu lado professor, que está sempre de bate-papo com meu lado sapateador, se pergunta o seguinte: será que essa plenitude hipnotizante, essa total entrega ao prazer de dançar que percebo nas performances dos grandes mestres, precisa mesmo ser um privilégio dos “grandes artistas” ou das intuições mais aguçadas, ou será que as milhares de pessoas que calçam as chapinhas por duas horas por semana apenas também podem viver essa experiência maravilhosa, que é o momento em que o sapato entra em ressonância com o coração?
            Digo isso porque, baseado no que tenho visto em meus anos de sala de aula, essa experiência - a de fazer do movimento sentimento - é muito mais rara do que se pode pensar. Isto por uma serie de razões, desde inseguranças em relação à forma “certa" ou "errada" de sapatear, até a mera incapacidade de se deixar levar pela sensibilidade, passando pelo desejo de “desempenhar” (Wings! Wings duplos! Wings triplos!), incluindo a recorrente frase “não tenho criatividade” (que equivaleria a dizer “não tenho cérebro”, ou “não tenho coração”), o medo de se expor, e demais variantes do tema preciso da aprovação de um referencial externo. Coisa maluca isso! A pessoa vai até a aula de sapateado para poder sentir alguma coisa (não é por isso?) e daí pergunta para outra pessoa o que deve ou não sentir!
            Pode parecer paradoxal que aquele que se aproxima de uma dança tenha dificuldades de se expressar de forma sensível, mas acontece sim, e muito. Como professor, sempre achei fundamental estimular o aluno a buscar a sua forma de sapatear, condizente com suas necessidades expressivas.  Isso porque sempre me pareceu evidente que a verdadeira beleza e o verdadeiro prazer dessa coisa louca que se chama Tap Dance é justamente isso: um ser humano saindo de dentro de si próprio e expressando algo que realmente tenha lá por dentro. E, bueno, a conseqüência de tanto idealismo foi a criação, ao longo do tempo, de uma coleção de estratégias de aula que fossem em direção a esta apropriação sensível. Porque sim, estou convencido de que a forma com que o professor de sapateado propõe a aula pode ser o gatilho de uma experiência interna maravilhosa para o aluno, e do começo de uma relação deste com o sapateado que pode ser muito mais intensa e apaixonada do que aquela pautada pela mera reprodução das técnicas e seqüências propostas por um modelo – no caso, o professor.




terça-feira, 9 de outubro de 2012

URBANO - Cia Pé Na Tábua

Tive a honra de coreografar um número para este espetáculo! Agradeço de monte à Cia Pé na Tábua pela acolhida e à Renata Defina, por crer neste que vos fala e convidar para esta loucura.

Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre o grupo:
http://ciapenatabua.blogspot.com.br/
http://www.myspace.com/renatadefina

Abraço!