quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Uma tarde bem vivida com Tap na Matina

Faz tempo que não passo por aqui pra dar um hello. Que correria! Mas hoje é um dia especial, em que uma belíssima confluência de acontecimentos felizes se deu, e eu preciso expressar minha gratidão aqui neste canal.

Diane Walker disse já algumas vezes: cada um de vocês, lá onde mora, e faz aula, e vive suas tristezas e alegrias (não sei se foi bem assim que ela disse, mas o sentido foi esse) é absolutamente vital para a história e o desenvolvimento do sapateado americano. Bueno, ela deve estar certa... mas de uma coisa tenho certeza absoluta: as pessoas que partilham o sapateado americano comigo são fundamentais para a minha história e o meu desenvolvimento.

Hoje à tarde a turma de Tap Intermediário do Laboratório da Dança - carinhosamente batizada de "Tap na Matina" - apresentou-se no Teatro Renascença, a convite da Daisy Guimarães, que faz parte da turma e volta e meia nos oportuniza bons momentos de palco e convívio. Era um evento voltado para a terceira idade, onde grupos da "velha guarda" - os velhos, pô! Odeio eufemismo. Ser velho não é defeito, afinal de contas - que participam de grupos de dança protagonizaram a maior parte do show. Foi muito legal!
Por várias razões.
Vou até fazer uma listinha.

1) Os "xóvens" - Bebel, Bárbara, Clara, Júlia,  Paulo, todos com menos de 15 anos - tiveram a oportunidade de vivenciar um evento de dança cuja finalidade passava longe do exibicionismo gratuito. A ideia ali era a partilha de vivências, de forma desprendida, entre pessoas que, em sua maioria, não vêem a dança como profissão, mas sim como algo sagrado que lhes traz felicidade. E esses jovenzinhos deram aula de entendimento da situação, de postura. Desfrutaram de coração aberto! Fico muito feliz com isso, pois mostra que estão se encaminhando maravilhosamente para serem artistas - pessoas - do bem!

2) Os adultos - porque ainda não citei o Thomás, a Daisy, a Adriane, e Déia - foram tão desprendidos e acollhedores, interagindo tão bacanamente também! (inventei uma palavra digna de Saramandaia agora). Que presenças!

3) Tive o privilégio de ter na platéia alguns ex-alunos meus lá de Viamão, que vieram prestigiar a Bárbara e o Paulo (ainda meus alunos por lá). A Vanessa inclusive maquiou meio elenco! Cara, tomara que eles saibam como me fez feliz vê-los. Como é legal ser professor! Obrigado gurizada!

4) Famílias, como sempre, apoiando, viabilizando. Beti por lá, e também a Vera, sempre atrás das programações da Déia... Patrícia, mãe do Paulo e da Bárbara... e o que dizer da Isabel, Zoila, Viviane, que me confiaram as filhas pra que eu levasse pra lá e pra cá? Bom demais. Muito obrigado.

Estreamos hoje a coreografia Enough, com música de Michael Jackson. E rolou também o duo intitulado Miragem, da coreógrafa Camila Schlichting, que por sinal deu um jeito de ir conferir as filhotas dela (Clara e Júlia quebrando tudo!). Nervosismo, adrenalina, mas foi tudo lindão! Parabéns a todos. Vocês são a turminha mais massa do hemisfério sul. E do norte! ´Bora quebrar tudo no espetáculo de final de ano, só faltam duas semanas!

Enfim... geralmente não faço relatos de cunho pessoal aqui no blog. Mas, quer saber? A história do sapateado é a minha história, a dos meus alunos, a das pessoas com quem convivo e que tecem essa rede que me apoia e apoia toda essa loucura de querer ser artista. Essa é a verdadeira e importantíssima história da arte. Né?

Da esquerda pra direita, de cima pra baixo: Daisy, Bebel, Clara, Eu, Adri, Thomás, Júlia, Vanessa (hey garota, você não sapateia mas maquia muito!), Bárbara, Paulo, Déia. 

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